segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Imagens dizem mais que palavras


Cabaré da Neila

Tudo começou com um jantar aqui em casa... Acontece que veio um monte de gente e começaram a chamar de cabaré da Neila, grupo, página, grupo vip no Facebook... E pra tornar a coisa maior: comecei a promover festas sérias com o nome do cabaré: Cabaret On The Boat, Pré Carnaval no Inferninho, etc... ja tem 3 festas que ainda não tem nome nem data, mas que irão acontecer.
Só sei que as pessoas não param de falar nem de agregar novas pessoas, estou assustada com isso, porque o nome em si me torna um alvo de fofocas muito mais fácil do que eu já sou: tatuagens, faculdade inconclusa, sempre saindo, farreando. Não devo me preocupar com o que os outros dizem... mas também tenho que ter senso que tenho uma moral, uma honra, a zelar.
As reuniões estão acontecendo mais de uma vez por semana, o cabaré virou um catalizador de amizades, e todo mundo que entra fica amigo, começa a sair junto, a sempre se falar, eu estou criando um monstro!!!
Já pensou meu pai sabendo disso?? Que eu provoquei isso? E que o cabaré ainda leva meu nome no meio! A dona do cabaré!!
Pra quem tem depressão e mal consegue sair de casa to mais comunicativa do que muita gente comunicativa que conheço!!!
Só sei que está uma pegação total, e todo mundo pegando todo mundo! To assustada com algumas pessoas que estão entrando e não sei mais o que fazer...

domingo, 6 de novembro de 2011

Voltando a época de ouro!

Estou afim de alguém!!! Nem acredito!! Alguém chamou minha atenção!! Ai que lindo!
Muito tempo que eu não me atraía por ninguém, e do nada cai assim do nada, super de paraquedas!!
Eu presto atenção no que ele fala gente!!!!! Não fico pensando na morte da bezerra, fingindo que estou ouvindo ele!! Hahahahahaha
Investirei! E uma fama que eu tenho é: sempre consigo o que eu quero!!!

Detalhe, essa de investir só em um não existe, ficar sem ficar com ninguém, ahhh passou, voltando a ativa com tudo!!!!

4 em uma semana: só pra constar, e o menino citado acima está namorando ¬¬

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Farmacinha recheada!!

Hoje estou feliz!! 6 cartelas de Rivotril e 6 de Lexotan!! Vou poder ser feliz por mais de um mês!!!! Uhuhuhu

Por que ter um blog?

Por que eu resolvi fazer um blog? Bom, tudo começou numa madrugada insône. Não conseguia dormir, não aguentava mais ver série nenhuma, não tinha filme interessante no computador nem  na tv, então resolvi fazer esse blog. O primeiro problema foi o nome, mas foi fácil de resolver quando refleti no quanto meu alter ego interfere na minha vida. Depois o problema foi sobre o que postar, mas sempre descubro algo novo para falar de mim mesma, mesmo que seja o porque de eu ter feito um blog.
Acabei por descobrir que ninguém lê. O que é ótimo, nunca tinha feito um porque tinha medo que as pessoas lessem. Percebi também, o quanto minhas idéias ficam bem colocadas nesses textos, e que fazer disso fichamentos dos meus pensamentos me ajudava a pensar. Poderia até ser um "meu querido diário", mas nunca tive paciência para essas coisas, e como quase nunca reclamo com as pessoas sobre o que realmente me aflige resolvi compartilhar com o desconhecido, e comigo mesma, porque acabo lendo e relendo essas postagens.
Decidi que só mostrarei para meia dúzia de pessoas, afinal, meus segredos mais profundos estão aqui. Aqui é onde posso ser todas as Neilas possíveis. Como o nome diz, como eu sou, como eu gostaria de ser, como acabo me mostrando para as pessoas, etc.
O nome Neila significa inquietação mental, bom, para resumir, acho que esse blog me ajuda nessa inquietação maldita.

Da saúde, ou melhor, da falta dela.

Tive uma infância super saudável, no sentido de ter podido brincar na rua, de bola, pique esconde, policia e ladrão, subir em árvore, andar de bicicleta, acredito, inclusive, que fui a última geração a ter essa infância. Mas em meio à todas essas coisas bacanas tiveram coisas terríveis, quase morri por duas vezes por conta do meu apêndice que supurou, então passei quase um ano muito doente, isso junto com a separação dos meus pais. Logo depois começaram as crises de pânico, mesmo fisicamente saudável, meus nervos sempre estiveram em frangalhos, depois do pânico veio a hipocondria e a depressão. Vejam, tenho 25 anos e já fui 6 vezes para uma sala de cirurgia. Tenho gastrite, refluxo, enxaqueca, dermografismos que sempre viram dermatites, coagulação ruim, rinite, tendinite, endometriose, epilepsia (só com ausências, não a epilepsia normal), e tem mais... Minha irmã diz que é porque vou muito à médicos, e eles sempre procuram algo que você deva ter, se eu não fosse ao médico não ia ter nada disso. Excelente maneira de se ver livre de doenças: simplesmente não sabendo que elas existem.

Posso começar com as mentais agora?? Depressão, hipocondria, síndrome do pânico, TOC, etc...

Sério?? Precisava de tudo isso?

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Coração de gelo

Dizem por aí que meu coração é gelo, pode até ser, então algumas pessoas estão congeladas dentro dele. Quando eu digo que eu amo alguém é porque essa pessoa tem um lugar muito especial dentro do meu coração, ele não é grande, mas sempre cabe mais um, é só saber me conquistar, é só estar ao meu lado quando eu preciso, nem que seja só para chorar no seu ombro sem dizer nada. Posso até me afastar de você, mas saiba que se eu o reencontrar vai ser como se nada tivesse mudado. Prefiro amigos a namorados, e prefiro minha família a tudo.
Meu coração já foi muito machucado e não permito que qualquer um ocupe um espaço dentro dele, isso pode ter-me tornado fria e indiferente, mas acredite, existe uma chama que arde dentro dele por todos aqueles que considero muito especiais. São pouquíssimas pessoas, mas todas eu digo "eu te amo" com toda a sinceridade do mundo, amor de amigo, amor de filha, amor de irmã, amor de amigos distantes, amor de quem se foi, amor de amigo de internet, amor de criança, amor de gente grande. Eu não sou fria, eu só escolho muito bem quem eu devo amar
.

Do ato de chorar

Eu raramente choro, mas posso dizer que quando choro são sempre pelos motivos errados. Sei que me reprimo tanto para não ficar triste, como se isso adiantasse de algo, que não choro, não penso no que me faz mal, ou pelo menos penso que não penso... mas meu inconsciente está lá me fazendo pensar por tudo que me desagrada sem eu querer! Como estive muito depressiva nos ultimos tempos, resolvi que não queria essa imagem triste pra mim, afinal não era assim que as pessoas me viam antes, mas agora elas vêm. Eu me vejo assim, e isso é o principal, eu me olho no espelho e vejo olhos tristes, a menina dos olhos tristes como já me chamaram certa vez... Eu não quero ser a menina dos olhos tristes. Eu quero ser engraçada, confiante, brincalhona, como eu costumava ser, claro que com meus momentos de tristeza, mas não essa tristeza intermitente. Eu não gosto de chorar porque ninguém gosta de ver ninguém chorando, minha avó morreu, porra!!! Me deixem chorar por ela, eu já não me permito fazê-lo e sempre que me permito chorar tem alguém me dizendo não chore!! Eu nunca choro, se eu estou chorando, me deixem chorar! Me deixem tentar colocar essa tristeza pra fora. Eu estou bem, eu só preciso chorar e externar minha saudade. Eu sei que os amigos se preocupam, mas mais preocupada eu ficaria se eu não chorasse de jeito nenhum!
Agora que me convenci que eu posso e devo chorar por ela, não acho justo me tirarem isso.
Hoje eu choro consciente que estou chorando pela minha avó, e não porque meu computador está sem bateria, ou porque não consigo ganhar nenhum jogo de sinuca, isso são desculpas que eu invento para não expor a verdade, e ela não é vergonhosa, ela é a coisa mais natural do mundo!
Eu passo tanto tempo sem chorar que eu tenho um momento que eu coloco tudo isso pra fora! Eu preciso, todos nós precisamos!

domingo, 16 de outubro de 2011

Meu sorriso

Existem sorrisos genuínos, são aqueles que você não mostra os dentes simplesmente, mas você sorri com boca, olhos, tudo! Esse foi um momento de felicidade genuína para mim, estava entre grandes amigos, num lugar excelente, ouvindo Beatles e com minha irmã, em uma visita que ela fez à Fortaleza.
Como podem ver, eu posso e consigo ser feliz, eu só preciso me esforçar um pouquinho. Quando alguém chega e pergunta: Oiii, como você está? Eu sempre respondo estou ótima e abro um sorriso enorme, a pessoa sempre abre um grande sorriso de volta. É assim que funciona, você transmite emoções para outras pessoas, e ninguém gostar de estar perto de alguém sisudo, e com cara feia o tempo todo, sempre reclamando, cada um já tem tantos problemas, por que sair metralhando seus problemas para quem não pode os resolver?
Dizem: sorrir é o melhor remédio! Clichê, porém o movimento dos músculos faciais que compõem o sorriso induzem a produção de serotonina. Biologicamente esse clichê tem razão, para me manter bem, muitas vezes fico forçando sorrisos, parecem caretas, mas quando vejo, já estou me sentindo melhor. Pode parecer bem bobo, mas coloquei na minha cabeça que funciona, deve ser exatamente por isso que funciona.
Muitas pessoas acham que eu tenho uma inteligência emocional muito grande e que consigo controlar demais a maioria dos meus sentimentos, de fato consigo, é difícil somente controlar a depressão, todo o resto eu me viro, nem que seja ignorando o sentimento, ou bloqueando, ou forçando, sempre controlo.
Já que posso fazer isso com tanta facilidade, me vejo na obrigação de usar meu melhor sorriso para tentar me curar, ou pelo menos controlar esse mal tão horrendo que me aflige desde sempre: a depressão.

Do relacionamento

Se relacionar com pessoas é um problema, sempre vai haver um que ceda mais que o outro, ou com menos paciência, etc, não vou falar do óbvio. Eu tenho muitas dificuldades em me relacionar com pessoas, as oscilações de humor, do mesmo jeito que sou meiga e doce sou bruta e ignorante, sei que todos nós somos um caleidoscópio de características, mas às vezes tenho a impressão que meus extremos são extremos demais para conseguirem funcionar juntos. Sou uma pessoa extremamente calma, quando saio fico quieta conversando alguma bobagem com algum conhecido, jogo minha sinuquinha, não sou aquela menina que você vai ver descendo até o chão, embriagada, ficando com qualquer pessoa que passe na frente, aliás eu nem bebo.
Minha mãe sempre disse que mal notava que eu estava em casa, e ainda hoje é assim, fico quietinha no meu mundo e pronto, tive uma infância super saudável, não tenho nenhuma cicatriz de quedas, passava mais tempo já vendo filmes e desenhos ou simplesmente brincando de bonecas, quase sempre sozinha.
No colégio passava horas a fio na biblioteca lendo absolutamente tudo que eu encontrasse, quando acabaram-se os livros, comecei a ler enciclopédias, coisa que eu ainda adoro fazer. Mas voltando ao foco da postagem, por ser um ser muito peculiar, sou bem incompreendida, o fato de ser viciada em remédios potencialmente perigosos para mim, afinal sou muito nova para ter vícios tão grandes em remédios como Rivotril e Lexotan, sempre preocupa os outros.
Sempre acho que pessoas que não compreendem isso sempre vão me julgar da pior forma por ser assim, me considero com defeito de fábrica, meu botãozinho de ligar o fazedor de serotonina veio com defeito, o que eu posso fazer? Ah e as pessoas que compreendem são as que sofrem de males semelhantes, e bastam os meus, não é?
A minha depressão nunca me atrapalhou tanto em todos os aspectos da minha vida como esse ano, onde eu me envolvi com pessoas ruins, fui mal na universidade, perdi o foco de tudo, afastei absolutamente todas as pessoas da minha vida... A solidão é muito boa quando você não quer problemas, mas ela também traz problemas, a solidão em si. Nesses dois anos que estou sozinha, curti muito, saí muito, beijei muito, e em alguns momentos pensei em ter alguém fixo, mas é difícil achar alguém que mereça, ou que valha a pena ter todo o ônus de se relacionar com alguém.
Os bônus são ótimos: sexo, companheirismo, carinho, amor...
Ônus: cobranças, ciúmes, falta de confiança, privação da liberdade...
Posso ter, e de fato tenho, uma visão muito pessimista, mas não é por mal, eu sei que existe alguém por aí que combina comigo, esperança? Não, pura matemática, num mundo com quase 8 bilhões de pessoas, são variáveis demais para não existir nenhuma que combine perfeitamente comigo, o problema é o tamanho da Terra e a disposição das pessoas, tem gente em tudo que é canto!! É exatamente como procurar uma agulha em um palheiro.
É por isso que teístas merecem menos credibilidade que ateístas...

Giuvangi

Cheguei à conclusão que ter um animal de verdade é um saco... Suja tudo, come, mia, arranha, gosta muito de você, incomoda, decidi com uma amiga que criaríamos um gato imaginário: então conheçam Giuvangi, lindo não? Ele é um filhote fofo, felpudo, branquinho, quieto, já tem uma madrinha e uma padrinho, coisa linda de se ver.
Vários, eu digo vários amigos questionam a sensatez de duas pessoas que possuem um gato imaginário. bom so penso que ele pensa isso porque não seria ele que teria que limpar as sujeiras do Giuvangi! Eu teria!!!!
Não suporto excesso de carinho vindo de espécie alguma!! O Giuvangi é, então, o animal perfeito para mim, assim como o homem perfeito, ele não existe.

Da vaidade

Eu sou muito vaidosa, me acho relativamente bonita, não linda, excepcional, maravilhosa e perfeita, mas só bonita, claro que exijo de mim mesma para permanecer e parecer assim, como sou consumista, sempre compro roupas e sapatos principalmente, anéis, bijuterias, jóias, bons perfumes, enfim, gosto de atrair, gosto da sair para jogar sinuca e ver que reparam em mim. Uma das minhas maiores decepções em relacionamentos é exatamente isso, as pessoas com as quais namorei sempre relaxam em algum momento, então eu penso, para que estou fazendo tudo isso se a pessoa não se dá o trabalho nem de pentear o cabelo e ainda diz: já estou contigo mesmo, para que tenho que me arrumar? Deixa eu pensar... Para mim?! Isso sempre me leva a questionar o relacionamento, fico desgostosa e passo a ser mais fria e distante. Não estou dizendo que nunca desço do salto e que não tenho meus momentos de preguiça, claro que tenho! Várias vezes já saí para baladinhas de short jeans, camiseta e sandália Havaiana. Mas e daí, é só um dia preguiçoso que estou me permitindo ficar mais à vontade... Não é um padrão.
Bom, como me preocupo com a minha aparência, acabo me preocupando muito com a aparência de quem está comigo, eu olho como a pessoa se veste, se eu notar defeitos e algum tipo de desleixo, nem invisto, posso até ficar, mas jamais chegarei a um relacionamento sério. Fico profundamente incomodada com homens que se vestem mal, nossa, acho um grande defeito. Um homem que não usa um bom perfume? Nossa, por que não?
Ok, sou narcisista, sou tão preocupada com minha aparência que na minha página do Facebook que quando começo a me relacionar com alguém penso como vai ficar a foto da pessoa quando eu colocar em um relacionamento sério com fulano de tal, e se a foto for feia? Nem namoro!! Muito fútil eu sei, mas meu perfeccionismo atrapalha até nisso.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Ah tá... Deve ser esse meu problema então.


Séries

Vou enumerar as séries que mais gosto, explicando o porque.
1. Community: engraçada, faz piada com tudo e com todos, principalmente com a cultura pop, e é incrivelmente sem noção e e com roteiros muito elaborados.
2. The Mentalist: só gosto porque o Patrick Jane é um gato, acho legal o jeito dele e o drama pessoal dele, que mesmo assim consegue ser engraçado e divertido.
3. The Middle: série super simples que trata sobre uma família comum, com uma vida comum, a mãe sempre é a narradora, ela fala dos seus problemas, seus anseios, e as comédias da vida privada de todos nós.
4. Lie To Me: achei uma pena essa série ter acabado, a primeira e segunda temporada são muito boas, a terceira desandou toda, mas podia ter-se dado um jeito e continuado o Tim Roth é demais.
5. House: acho ele engraçado, mas também um fdp, e já se vão oitos anos da mesma coisa, ele é uma caricatura muito boa, mas só gostei da sexta temporada que ele fica boa parte dela num sanatório.
6. Fringe: adorei a primeira e segunda temporadas, amo os personagens, como eles usam experiências que de fato fora feitas e as trazem para a "realidade", mas tudo dá sempre errado, e basta minha vida estar sempre errada, vejo séries para me afastar disso, não para me enterrar cada vez mais.
7. The Big Bang Theory: muito engraçada, mas já está se tornando tão repetitiva que está começando a perder a graça, acho sensacionais as piadas, e meu personagem preferido é o Sheldon, me identifico com boa parte dos TOCs dele.
8. Game of Thrones: melhor série ever! Adoro essas coisas medievais, e é muito bem feita e fiel ao livro, como são muitos episódios ao invés de um filme de 2 horas, a história pôde ter sido melhor contada, e ficou fantástico.
9. Dexter: gostei muito da primeira e da segunda temporada, até gostei da terceira, mas não gosto daquele suspense de que ele pode ser pego a qualquer momento, fico tensa e acabo não curtindo, e depois que me disseram que a Rita morre, nem quis ver mais.
10. Prison Break: série bacana, mas só vi a primeira temporada, não quero estragar ela, e sei que ela se perde no decorrer das outras temporadas.
11. Adorável Psicose: melhor série brasileira, levei um susto quando vi o quanto era interessante, indico à todos.
12. White Collar: clichê que dói, mas o cara é tão lindo que eu vejo só por causa dele, acho o desenrolar das coisas interessantes e não é tão ruim no fim das contas. Adoro essas séries de casos da semana, e ele é lindo demais!!!

Sempre diziam para eu ver Lost, ainda bem que não o fiz, sempre desconfiei que o enredo ficaria completamente perdido, o que aconteceu. Séries como Law and Order, Cold Case, CSI, são séries para passar o tempo, elas não tem um enredo contínuo e você assiste por assistir. Tento assistir muita coisa, mas tem muita porcaria por ai. Sempre fui mais de ver filmes, nunca quis ver séries porque sabia que eu ia me viciar nelas, de fato viciei, nem vejo mais filmes direito.

Da música

Eu cresci ouvindo música que meus pais ouviam, desde cedo fui influenciada a gostar de bandas tais como Led Leppelin, Rush, Guns N Roses, The Beatles, etc... Numa fase mais radical, onde até cabelo azul eu tinha, resolvi escutar Hard Core e afins, sinceramente acho um passado meio negro, não que eu não goste de Hard Core, até gosto, quando vou para algum show parece que há uma descarga de energia saindo de mim.
Com o passar dos anos, fui reparando que se vestir horrivelmente não vale a pena, e isso não diz nada sobre você além de doidinha. Comecei a ler mais sobre música e acabei parando no tempo, dessa vez na década de 60 e 70, principalmente na de 60. Elegi três bandas preferidas: The Kinks, The Beatles e The Who, quase tudo que ouço de bandas novas tem algumas inspiração nessas bandas, ou no máximo para relaxar ouço Folk e Trip Hop, principalmente Morcheeba e Kate Havnevik. Sou muito chata para músicas, não consigo ouvir nada além do que eu pressupus que é bom. Me recuso a ouvir: funk, forró, country, brega, metal, música eletrônica, etc...
Fico até triste como algo que começou tão bem acabou simplesmente, o Rock para mim morreu, ele ficou tão distorcido que perdeu suas características iniciais, que eram exatamente elas que que faziam dele o verdadeiro Rock N Roll. Rock é atitude, é algo que atinja você, não essa coisa comercial, Rock é algo do submundo, é controverso, polêmico, é aquele som que rasga sua carne, que te eleva.
Não vejo isso na maioria das bandas, criaram uma nomenclatura tão vasta que tudo perdeu sua essência mais básica. Trash Metal? Metal Core? Sério... como uma banda que se chama Cannibal Corpse pode ser boa? Tudo que não é harmonioso aos meus ouvidos eu nem considero música, e olha que tenho um ouvido e tanto. Só ouço um som uma vez e já o decoro. É até curioso isso, porque decoro muito vozes, infelizmente não pude aprender a tocar nenhum instrumento porque tenho todos os tendões da minha mão direita encurtados, e estou sempre com eles inflamados por qualquer esforço, por mínimo que seja.
Essa é uma grande frustração minha, logo eu, um ser tão auditivo não conseguir reproduzi-los. E nem pense em música eletrônica, já disse, isso nem música é.
Música eletrônica para mim remonta o tempo das cavernas, onde pessoas tomavam alucinógenos para ouvir algo onde eles se concentrariam nas batidas e não na harmonia. A música eletrônica ela é tão elaborada (algumas) que se torna simplista, algumas pessoas tentam me convencer que existem sons que são impossíveis de serem repetidos numa guitarra por exemplo, nem o melhor guitarrista do mundo o faria. Isso não o torna bom, nem excelente, um computador faz milhões de coisas que eu não posso fazer, e nem por isso ele é melhor do que eu, só porque ele faz contas mais rápido?? Perdoe...

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Thing ain't like they used to be

Faz tanto tempo que estou numa fossa profunda que não consigo mais nem enxergar como as coisas eram antes, ao meu ver parece que tudo sempre foi assim, frio, vazio, desequilibrado, angustiante... Hoje estou mais ansiosa que o normal, fico ouvindo música para aliviar a tensão e não consigo, as músicas me deixam mais aflita ou mais triste, lembro quando eu costumava ser mais comunicativa e receptiva, antes eu saía com o intuito de conhecer pessoas e usufruir ao máximo, hoje saio torcendo para não agredir verbalmente ninguém, e que ninguém fale comigo. Ou simplesmente me privo de sair de casa para não jogar sinuca. Estou me sentindo tão esquisita, eu me escondo tanto atrás dessa máscara que eu nem consigo mostrar mais para as pessoas quem eu sou de verdade. Na verdade eu nem sei quem eu sou mais, de verdade.
Sinto como se ninguém merecesse estar comigo, ou que ninguém me acha interessante. Por que eu tenho que parecer interessante se as pessoas não se dão o trabalho de serem também??!
Lembro que eu possuía um grupo de amigos que sempre nos reuníamos nos finais de semana para discutir sobre música, filosofia, religião, perdi contato com todos e não encontro mais pessoas inteligentes, nem interessantes, fico vagando por aí me relacionando com vários tipos de pessoas por falta de opção melhor.
Hoje, quinta-feira, eu penso, para que sair se eu não vou conhecer ninguém interessante? Só vou ver um monte de gente vazia enchendo a cara... Das suas uma: ou problema está em mim ou estou procurando nos lugares errados. Posso até dizer que o problema pode ser os dois, eu acho que a minha falta de auto estima está sendo espelhada nas outras pessoas, eu vejo nelas o que na verdade eu vejo em mim. Ó Rivotril como você me faz falta... só você é capaz de acalmar esse coração que não aguenta mais sofrer...

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Da religião

Religião (em latim: religare, significando religação com o divino) é um conjunto de sistemas culturais e de crenças, além de visões de mundo, que estabelece os símbolos que relacionam a humanidade com a espiritualidade e os valores morais.
Eu tiraria os valores morais dessa definição, isso me dar a entender que um ateu por exemplo seria destituído de valores morais, o que não acontece.
Já fazem dez anos que passei a não crer em nada, para mim foi um alívio, sempre achei pesado demais o fardo de viver pra sempre em uma vida após a morte, fora todas as limitações impostas para você conseguir isso. Para uma pessoa com síndrome do pânico era terrível ir à uma igreja aos domingos. Ficava apovorada com as coisas ditas, sempre temi Deus da forma mais rudimentar possível, e nunca compreendi como as pessoas podem amar algo tão esquisito. Cheguei a conclusão que simplesmente não nasci provida desse mecanismo, nasci sem fé, pode soar um tanto quanto sombrio, mas acredite, não me incomodo.
Lembro exatamente do momento que comecei a contestar o mito da criação, lendo sobre mitologia nórdica me deparei como eles eram esquisitos, depois pensei, se um nórdico lesse o meu mito ficaria pasmo, e desde esse dia comecei a ler tudo que pude sobre religião, mitologia grega, egípcia, hindu, maia, budista, cristã, islâmica, e fiquei mais curiosa ainda sobre a cristã, afinal foi ela que me ensinaram inicialmente, passei a ler sobre ateísmo muito cedo também, então acabei formando uma base muito sólida para explicar a minha crença, mesmo que a minha crença seja uma ausência dela.
Não estou aqui para dissertar sobre qual religião que acho mais correta, nem para provar o quanto todas as religiões estão erradas, creio que o problema maior não seja nem a religião em si, mas a forma com a qual as pessoas se entregam à ela, critico o proselitismo, e o quanto pessoas religiosas são intolerantes umas com as outras, tenho certeza que intolerância, violência, dinheiro não têm que ter nada haver com religião. Se é um sistema de crenças que estão ligadas à espiritualidade, porque o que move é elas é totalmente material?
Eu não digo para ninguém que estou mais correta que ninguém, por que teístas sempre adoram dizer o quanto estou errada e como vou queimar no inferno por dizer tamanhas heresias. Sério? Adoro como teístas são convincentes e o quanto ficam confusos quando são questionado sobre suas crenças, o que mais adoro é que para crer em algo você tem que ter muita fé e nenhum questionamento, a dúvida em si já é um pecado. O conhecimento é um pecado. Música, bebida, tatuagens, cigarro, televisão, filmes, ciência, outra religião, mostrar o corpo, etc. Pior que além de não cumprirem METADE do que são "obrigados" sempre se acham no direito de julgar quem tenta ser menos hipócrita que eles.
Pense bem, um teísta faz algo para o próximo porque assim ele conseguirá um lugar no céu, um ateísta faz pelo simples prazer de tê-lo feito, quem tem mais valores morais no fim das contas? Quem não come carne de porco porque Deus assim não o permite ou quem faz algo bom por alguém sem querer absolutamente nada em troca?

Eu não sou tão insuportável

Minhas qualidades, ninguém é feito somente de defeitos, óbvio. Resolvi citá-las porque notei que estou falando tudo que me faz ruim e pouquíssimo o que é atraente em mim. Eu sou legal, engraçada, divertida, comunicativa, inteligente, sem muitas frescuras, vaidosa, gosto de sair, me divertir com amigos, seja em um barzinho de esquina como numa super balada, me dou com todo tipo de gente, faço amigos para toda a vida em um dia, sou fiel dentro dos meus relacionamentos, sejam eles de amizades, familiares ou afetivos, leio muito, de tudo por sinal, sei cozinhar, adoro filmes, adoro jogar conversa fora, adoro conhecer gente, se o for interessante é bônus, amo viajar, ficar quietinha, adoro falar sobre religião, futebol não, porque até hoje tentam me ensinar o que vem a ser impedimento e eu não entendo. Jogo bem sinuca, saio sozinha, sou independente, não sou ciumenta, popular, não tenho tpm, adoro frio, ver tv, música, música, música, seriados, documentários, ahh uma infinidade de coisas, vejam nem sou somente essa pessoa chata, abusada e intolerante, tenho minhas qualidades, hum!

Do ócio


O ócio é uma delicia... o tédio que quase sempre acompanha ele é quem estraga tudo.
O meu ócio em particular, assim como o da maioria das pessoas não tem nada de criativo, até me pergunto porque o De Masi acha o contrário... Nós temos coisas que nos tiram o foco a todo instante, Facebook, Discovery Channel, ou simplesmente falar de mim mesma em um blog que só eu leio e releio. O que custa um pouco de foco? Heim?!

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Da solidão

Adoro ficar sozinha! Adoro ser sozinha! E em um momento tão frágil, a pior coisa que eu faria comigo mesma é estar com alguém, muitas vezes o ônus é maior que bônus, e já bastam todos os problemas que eu tenho. Ansiosa, depressiva, viciada em remédios para dormir, poucas pessoas compreendem isso, e as que compreendem, eu teria que dividir com elas o peso dos problemas delas, e como já disse, bastam os meus.
Sempre que tento me conectar com alguém é catastrófico de alguma forma, como eu tenho uma forma muito peculiar de gostar das pessoas, que na minha opnião é bastante saudável, muita gente não compreende isso, não compreende o que entendo por confiança, por ciúmes, o quanto acho prejudicial isso.
Sempre digo assim: melhor sozinha do que mal acompanhada. E faço disso minha desculpa para permanecer sozinha o máximo de tempo possível, já vão completar dois anos que não passo mais de um mês ficando com alguém, acho que um mês foi o recorde, eu estou cansada dessa instabilidade, mas não quero de forma alguma assumir os ônus de um companheiro! As brigas, as cobranças, as obrigações, eu tenho uma existência tão livre, por que me tirar isso?
E mais, por mais clichê que seja sempre acontece que quem eu quero não me quer e quem me quer eu não quero, fico irritada com isso. Apesar de sempre ignorar quando não me querem, acho que ninguém é obrigado à isso. Só fico triste quando não sai nem uma amizade disso, pois as pessoas pra mim vão além disso, sou amigo de quase todo mundo que fiquei, e fiquei com muitos amigos que antes só eram amigos, acho que isso uma ligação, uma experiência, nada além disso.
O que eu preciso agora é de amizades com benefícios, entendam os benefícios como quiserem, mas deve ser isso que você está pensando. Uma boa conversa e sair de vez em quando sem cobranças nenhuma, simplesmente deixando acontecer, ou não, forçando um pouco pra que se resuma à isso: benefícios!

Difícil encontrar isso com alguém bacana... Ahhh sou muito chata e indecisa.... Nem eu me compreendo a maior parte do tempo.
Em um ano e meio fiz 7 tatuagens, um número considerável em todos os sentidos, tempo, a quantidade em si, enfim, acho lindo, mas tem um porém, as pessoas ainda olham torto, vêm isso como uma atitude infantil e auto destrutiva. Bom, eu não concordo que isso seja uma violência com seu corpo afinal, até a Mattel fez tatuagens na Barbie!! Ou seja, se uma mãe compra isso pra uma filha é porque de certa forma aprova, e se a Mattel está fazendo essa série é porque existe a demanda.
Resumindo e parando de bobagens, às vezes me arrependo de ter feitos tantas e estar parecendo um gibi, tenho pavor de ir a praia, todo mundo me olha esquisito e com ar de reprovação. As pessoas normais pensam que sou doida por ser toda riscada, sempre penso que homens normais nunca vão namorar comigo e se o fizerem farão o máximo para me esconder de sua família. As pessoas julgam você primeiro pelo que vêm, isso é obvio, e a impressão de uma pessoa tatuada de cabelos curtos e jogadora de sinuca não é a melhor. Descobri recentemente que muita gente pensa que eu sou lésbica, não tenho nada contra a opção sexual de ninguém, mas eu não sou, e tenho recebido um julgamento ruim das outras pessoas por pensarem que eu seja. Olham pra mim e pensam: doidinha.
Olha, por contas dos olhares de reprovação fiquei um tanto quanto infeliz com minhas tattoos, tenho andado mais com roupas que cubram todas elas, bem que com tantas só se eu sair por aí de burca.

domingo, 9 de outubro de 2011

O que eu amo? O que eu quero pra minha vida? Em que eu deveria me focar profissionalmente? Quero namorar ou não? Seria bom decidir algo na minha vida... só fico sentada assistindo ela passar.

Da Insônia

Desde que me entendo por gente tenho muita dificuldade para dormir, sempre passando noites em claro. Raramente sei o que é uma boa noite de sono sem precisar tomar nada. Viciada em remédios para dormir? Provavelmente... O psicológico influenciando? Com toda certeza. Mas se fosse tão fácil assim controlar o que sentimos não teríamos 90% dos nossos problemas.
Se eu não durmo fico irritadiça, chorona, sem comer, vira uma bola de neve que só tende a piorar, e que geralmente só passa quando tomo algo que me relaxe o suficiente para dormir em paz, sem sonhos, aquele sono reparador, reconfortante, que você não quer acordar.
Queria conseguir fazer isso naturalmente, mas não lembro como é isso... Já tomei tanto Lexotan que caí no chão sem forças nas pernas, triste...
Quando deito para dormir, minha cabeça fica um turbihão de pensamentos, meu corpo fica espasmando e não relaxo. Quando enfim durmo, tenho pesadelos, acordo de 5 em 5 minutos, é horrível, por conta dos pesadelos fico com mais medo ainda de dormir, e a bola de neve só vai crescendo.

Do suicidio


Sempre cogitei muito essa possibilidade, na verdade cogitei tanto que quase o fiz várias vezes, o que me impediu? Minha família. Não sou otimista o suficiente para crer que as coisas irão melhorar, não creio que uma perspectiva menos pessimista possa mudar tudo. Acho essa existência quase patética, há quem diga que você nasceu de um evento tão raro e que você deveria agradecer por estar vivo. Ok, então só porque milhões de espermatozóides brigaram para ver quem chegava primeiro no óvulo da minha mãe é um motivo bom o suficiente para ser feliz?? Olha vamos ser felizes com as pequenas coisas da vida, mas aí já está exagerando.
Eu reflito sobre esse momento da minha vida, o início dela, como o começo de todos os meus problemas, antes eu estava bem, e acredito que só terei paz enfim quando voltar ao estado de nada absoluto, paz.
Me preocupam as pessoas que me dizem que você não deve cogitar isso. Acho elas incrivelmente egoístas.

Há alguns meses não penso mais nisso, não que eu desisti da idéia, só estou procurando coisas que façam estar aqui valer a pena, dizem que se você está no inferno abraça o capeta, ok, to abraçando.

Gotta stand and face it life is so complicated


Well I woke this morning with a pain in my neck,

A pain in my heart and a pain in my chest,
I went to the doctor and the good doctor said,
You gotta slow down your life or you're gonna be dead,
Cut out the struggle and strife,
It only complicates your life.
Well I cut down women, I cut out booze,
I stopped ironing my shirts, cleaning my shoes,
I stopped going to work, stopped reading the news,
I sit and twiddle my thumbs cos I got nothing to do,
Minimal exercise,
To help uncomplicate my life,
Gotta stand and face it life is so complicated,
Ladi dah di dahdah, ladi dah di dah dah,
You gotta get away from the complicated life, son,
Life is overrated, life is complicated,
Must alleviate this complicated life.
Cut out the struggle and strife,
It's such a complicated life.
Like old Mother Hubbard
I got nothin' in the cupboard,
Got no dinner and I got no supper,
Holes in my shoes, I got holes in my socks,
I can't go to work cos I can't get a job,
The bills are rising sky high,
It's such a complicated life,
Gotta stand and face it,
Life is so complicated.
Ladi dah di dahdah, ladi dah di dah dah
Gotta get away from the complicated life, son,
Life is overrated, life is complicated,
Must alleviate this complicated life.
Gotta get away from the complicated life, son,
Gotta get away from the complicated life.

"Complicated Life"- The Kinks

Dissertação sobre o MEU sarcasmo

Sou muito sarcástica, mais do que a educação permite que você seja, irônica? Uh, nem me fale... Por ser muito perfeccionista acabei desenvolvendo o sarcasmo como uma maneira de me defender (como se fosse preciso) da estupidez das pessoas, na verdade até da minha própria estupidez... Uma certa psicóloga me disse que pessoa sarcásticas são mais inteligentes, não vejo assim, acho que só temos um senso de humor mais refinado.
Com a ajuda do meu sarcasmo não consegui nada, além de essa psicóloga querer me ver 3 vezes por semana porque ela adorava conversar comigo, e não porque ela ganhava 150,00 pra fazer isso por meia hora, claro.

Eu sou uma das pessoas mais intolerantes que eu conheço! Daí vem a força motriz para o meu sarcasmo. Afinal eu não gosto de nada além do que eu gosto, curiosamente. Eu não gostaria de mim mesma se por ventura eu gostasse de funk. Que credibilidade uma pessoa que gosta de funk merece? Nenhuma!!
Deixe-me seguir por 3 segundos (vai demorar mais que isso) a linha de raciocínio dessa psicóloga: eu tenho TOC, por conta disso sou intolerante, que por conta disso sou sarcástica, onde eu coloco o inteligente? Está faltando uma auto-promoção aí.

Sinuca, um desabafo


Ok, ok, ok, pode parecer um tanto quanto incomun, para não dizer bizarro eu fazer um post com esse nome, mas acreditem eu normalmente sou o Dr Hyde, e viro o monstro assim que pego em um taco de sinuca.
Comecei a jogar há cerca de dois anos, e foi uma paixão avassaladora, no começo tudo era flores, conheci metade da cidade, todos os barzinhos com sinuca, os homens reparavam em mim, vários davam em cima de mim, usufruí absurdamente de todas as vantagens de ser mulher, jogadora de sinuca e solteira, não que eu tenha deixado de ser qualquer uma das três coisas citadas acima, digamos que eu só adquiri uma coisa a mais: a obsessão.
Mamãe me fez com muito amor e carinho, por isso nasci tão perfeccionista quanto ela, eu desconfio que eu seja mais. Tudo que eu faço na vida tento fazer perfeitamente, linhas retas, angulos retos, entre muitas outras coisas, ok, eu tenho TOC.
Eu me tornei obcecada por jogar bem, não que eu jogue muito bem, mas jogo horas a fio até não poder conseguir mais nem segurar o taco, saio para a balada e jogo tanto que esqueço de interagir com as pessoas, viro um monstro: grosseiro, bruto, ignorante, agressivo. Por várias vezes não entrei em brigas, desconto todas as minhas raivas jogando, e desconto em todo mundo, não me toque, não olhe pra mim, e principalmente, não chegue perto da mesa... Medo, heim? Pois é, as pessoas não tem medo, mas me acham insuportável, as que não me conhecem claro, as que me conhecem se divertem as minhas custas, não acho ruim, ajuda a quebrar um pouco o gelo, e acabo rindo das minhas raivinhas, na verdade beiram a ira.
Falo muito sobre sinuca, tanto que incomodo as pessoas, vários amigos se afastaram por não me suportarem mais. Quando não estou jogando e fico observando as pessoas, fico fazendo cara e bocas para qualquer coisa que eu ache bizarra, ou seja, um sapato esquisito, uma roupa sem noção, ou simplesmente uma pessoa feia, para não falar das tacadas ridículas.
Logo que comecei a jogar, adquiri uma postura mais séria para impedir algumas pessoas de fazer quaisquer coisas que me ofendessem, um mão boba na hora que você abaixa, um cara chato dando em cima de você, jogadores que por ser mulher adoravam me humilhar, eu não tenho mais essa postura séria, já aconteceu de um amigo ir me tirar da mesa dizendo que eu estava com uma cara de doida. Obcecada. Por ser cliente VIP do bar que frequento, uso desse artifício para expulsar alguém que simplesmente empurrou minha bola porque estava bêbado e sem muita noção de espaço.
Eu não quero parar de jogar, agora que está ficando divertido, enfim estou quase superando meu mestre! Hehehe ainda não, falta muito ainda, mas o objetivo é chegar lá.
Para se ter uma noção, eu estou me abstendo de sair de casa para não cruzar com uma mesa de sinuca, grave não é? Pelo menos uma coisa me deixa tranquila, não jogo apostando nem um 7 Belo.

Unica

Eu sempre lembro dessa foto quando alguém me chama de peculiar ¬¬

Ok... eu admito! Sou hipocondríaca...

Sempre tenho mil e um diferentes remédios, pra tudo que se imaginar, sou dengosa e odeio sentir dor, então todo tipo de analgésicos tem aqui, tenho insônia... de fato tenho insônia, sabe passar 3 ou 4 dias sem dormir? Consigo facinho. Sou ansiosa, então já viu né? Se eu não tenho ansiolíticos fico quase batendo em todo mundo, não que eu seja violenta, eu só não sou muito paciente. :P

Enfim tudo é uma excelente desculpa para me deleitar com um rivotril, gente, aquela calma é inominável, ou melhor é, se chama rivotril. Minha médica sempre diz que eu tenho que ter cuidado para não viciar... Jura?! Você acha que essa é uma preocupação? Acredite, tomando rivotril eu nao vou nem ligar pra isso... Rs

Eu amo tudo que me trás paz e tranquilidade, nem que eu tenha que encontrar isso num comprimido, eu não acho ruim, eu não tenho naturalmente, não sei porque evitar algo que me deixa melhor do que o que eu sou normalmente, pra ir pra balada você bebe? Eu tomo um rivotril, chego feliz, o teto pode desabar na minha cabeça e eu não estou nem aí, jogo melhor, converso melhor, interajo melhor e nem fico ansiosa ou irritada por tudo, maravilha não?

Tudo em excesso é veneno, concordo, quem disse que tomo em excesso? Tomo pra dormir, tomo quando a ansiedade me ataca, não fico empurrando um comprimido goela abaixo de meia em meia hora, agora, não tenho culpa se ela me ataca com muito mais frequencia que o normal :D

Um hora dessas conseguirei expressar melhor meu bom humor, leve em consideração o fato de não dormir decentemente a 3 dias.

...Think about it

"...Think about it. Religion has actually convinced people that there's an invisible man living in the sky who watches everything you do, every minute of every day. And the invisible man has a special list of ten things he does not want you to do. And if you do any of these ten things, he has a special place, full of fire and smoke and burning and torture and anguish, where he will send you to live and suffer and burn and choke and scream and cry forever and ever 'til the end of time!... But He loves you. He loves you, and He needs money! He always needs money! He's all-powerful, all-perfect, all-knowing, and all-wise, somehow just can't handle money! Religion takes in billions of dollars, they pay no taxes, and they always need a little more. Now, you talk about a good bullshit story. Holy Shit! " George Carlin

Help me...


Religion is an insult to human dignity...



"Religion is an insult to human dignity. With or without it, you'd have good people doing good things and evil people doing bad things, but for good people to do bad things, it takes religion." Steven Weinberg

Too Much On My Mind

There's too much on my mind,
There's too much on my mind,
And I can't sleep at night thinking about it.
I'm thinking all the time,
There's too much on my mind,
It seems there's more to life than just to live it.
There's too much on my mind,
And there is nothing I can say.
There's too much on my mind,
And there is nothing I can do
About it,
About it.
My thought just weigh me down,
And drag me to the ground,
And shake my head till there's no more life in me.
It's ruining my brain,
I'll never be the same,
My poor demented mind is slowly going.
There's too much on my mind,
And there is nothing I can say.
There's too much on my mind,
And there is nothing I can do
About it,
About it.

"Não existem sonhos estúpidos, só pessoas estúpidas que nunca realizam eles" 

Mandy
Duas qualidade que Deus (que não existe) me deu: calma e paciência.


OBS: atentem para a ironia, por favor.... ambas....

Hipnofobia




Ah! Essa pudica e veemente hipnofobia

Súcubo me persegue

Despótica, indesejável

Vivifica meus medos
Fomenta minha repulsão
Reprime meu anseio



Os miasmas da agonia emanam de mim

Não quero encontrá-la

Não quero encontrar
Não quero encontrá-la
Sombria, estóica
Não quero encontrar



O pérfido sono que se abate sobre mim

Permite sua entrada

Não quero encontrá-la
Ó cálida Súcubo
Sua algidez indelével
Não quero encontrá-la

Desabafo



Nunca fui de pensar muito sobre a morte, desmistifico o máximo esse fenômeno, conscientemente sempre atribuí o fato de assim pensar por nunca ter passado por uma perda dessa natureza, pensei que quando o passasse sofreria mudanças nesse pensamento, mas não… Creio que a morte nada mais é que o cessamento de nossa consciência, que o além morte nada mais é que nada. Consigo entender a necessidade da maioria das pessoas de querer prolongar a existência de quem se foi, é mais fácil, é quase como se diminuísse a dor, será? Será? Será que ajuda crer nessas coisas? Eu não critico quem creia, eu não creio porque não consigo, não porque não queira. Já não creio em nada há tanto tempo que esse sentimento não é mais nem absurdo, é natural. Não julgo que sou mais inteligente, só acho que quem crer que a pessoa que morreu vive em um lugar melhor, ou dorme, ou renascerá de outra forma é muito mais sortuda que eu, ela é provida de algo que queria muito possuir, fé…

Negação

Hoje eu nego quase tudo, eu nego que alguém pode ser feliz, que você é capaz de achar alguém com quem você combine, nego qualquer coisa metafísica, nego Deus, nego a dor, nego os amigos, nego ajudas, nego, nego, nego, nego, nego... Nego tantas coisas que não acredito em absolutamente mais nada além da própria negação. Amanhã não vai ser melhor só porque você disse que vai antes de dormir, as coisas não vão melhorar só porque você é otimista, os problemas não se resolvem sozinhos, e sim, eles se acumulam, o tempo passa, e quando você reparar nele, você realmente corre o risco de já ter passado, e ele de fato passou, algum momento da sua vida vai ser tarde para fazer algo que você não fez, um abraço que você não deu, um telefonema que você não atendeu, pequenas coisas, não? Não... Um "me perdoa" ou um "eu te amo" que você hesitou em dizer...
Eu não choro, eu não me apaixono, eu não permito, eu não deixo, eu não sorrio, eu não me sinto feliz, chega de "nãos".... mudar um pouco: eu manipulo todos meus sentimentos, eu sou brava e irritadiça, eu sou fraca, amarga e me sinto mais vazia a cada dia que passa... Eu reclamo de solidão, mas afasto todos que se aproximam, falo que ninguém se interessa por mim, mas me escondo dentro dos meus medos, criei um personagem que não consigo mais me distinguir dele, não sei mais onde eu termino e o personagem começa... ou vice versa.
Eu omito, minto e manipulo. Vejo tão poucas qualidades em mim que minha auto estima praticamente inexiste. Depressão, negação, solidão... Sou hipocondríaca, não durmo sem remédios, para não falar de outras fugas.
Somam-se tantos tratamentos que nem sei mais o que fazer... uma vida destruída pela depressão... se eu não melhorar, é exatamente isso que será meu legado...